quarta-feira, 3 de julho de 2013

Neuropedagogia Prenatal, Neonatal e Primeira Infância




Grandes avanços científicos estão a dar-se atualmente na área das neurociências  e com eles se beneficiam todos aqueles que procuram a melhoria das funções mentais. 

Entre elas, destacamos a aprendizagem,  que é um mecanismo cerebral complexo e que merece um especial cuidado  de parte dos pais e dos profissionais que trabalham com crianças. 

Em Neuropedagogía Pré-natal e Neonatal, trabalhamos conscientizando aos pais a respeito da importância de certos hábitos que podem influenciar positiva ou negativamente na capacidade de aprender de seus filhos.

Ensinamos-lhes como uma rotina saudável e a implementação de alguns conselhos em relação ao estilo de vida da mãe, podem fazer que seu filho seja mais inteligente. 

Ademais, durante a primeira infância realiza-se um acompanhamento de seu desenvolvimento segundo o planejamento realizado junto com os pais e demais profissionais, da formação pedagógica direcionada que desejam prover as crianças. 

Não se trata de uma estimulação precoce, senão de uma estimulação oportuna, porque é desde o ventre da mãe e durante a primeira infância, a etapa em que todas as pessoas atingimos o auge do potencial de aprendizagem que teremos na vida.

Com os avanços tecnológicos e o banco de dados acessível em Internet,  a inteligência deixa de ser considerada como um simples acumulo de informações,  e passa a ser entendida como a capacidade de aprender, e ninguém tem mais capacidade para aprender que uma criança recém nascida.

É o momento em que se realizam as primeiras interconexões neuronais,  e formam-se as estruturas cerebrais que posteriormente servirão como base para a formação de novas aprendizagens. 

Quanto mais fortalecem-se estas redes neuronais durante a primeira infância, tanto maior será a habilidade e a facilidade com que seu filho aprenderá durante toda a vida.

Com o benefício adicional de prevenir problemas e distúrbios da aprendizagem, como também as doenças degenerativas do sistema nervoso como por exemplo a Esclerose e o Alzheimer. 



A boa educação e a saúde mental dos filhos deve ser interesse dos pais desde o momento da concepção.

Está em tuas mãos presentear a teu filho o melhor legado de todos.


Ana Ramos
Neuropedagoga


Diretora do Instituto EducArte Psicopedagogia, e do Instituto da Inteligencia no Paraguay e da Revista InfoScholl sobre educação.


Trabalha com neuropedagogia prenatal e neonatal no Instituto Corazon de Mama.


sexta-feira, 21 de junho de 2013

#Protestomaterno Mães unidas por um Brasil melhor!!!!

 
O Mamãe Realizada apoia o #protestomaterno, por um futuro melhor por nossos filhos!!! Somos mães e somos informadas e engajadas!!! Queremos um país melhor para os nossos filhos e participamos desse momento histórico que o Brasil vive.

Vem pra rua, vem em paz!!!



segunda-feira, 17 de junho de 2013

Eu vou ser Dinda!!!

Neste sábado tivemos uma linda noticia... meu irmão e minha cunhada terão um bebê!!!! Um bebê muito sonhado por mim. Um bebê que eu já amo como se fosse meu. É sem dúvida mais um presente na minha vida!!!



Essa é a 3 vez que sou convidada a ser madrinha e é sem dúvida um enorme presente. Primeiro crismei a Jennifer, uma linda e doce menina, depois batizei a Camila, uma menina sapeca e muito esperta. Ter afilhados é ter uma ligação para a vida toda, e mesmo longe eu tenho um amor sem igual pelas minhas afilhadas!

" O Padrinho e a Madrinha têm dupla responsabilidade: 1º) orientar o(a) afilhado(a) no crescimento da fé. Mesmo que os pais sejam indiferentes em relação a vida espiritual do filho, a função do padrinho e da madrinha é de intervir e/ou substituir os pais nesta missão."
(http://www.igrejaparati.com.br/PASTORAL%20DO%20BATISMO/pastoral%20DO%20BATISMO.htm)


Vem cheio de saúde que a Dinda não vê a hora de te pegar no colo meu amorzinho!!!


quarta-feira, 12 de junho de 2013

Estatuto do nascituro ou penalização à vítima de estupro?





Olá pessoal, hoje, depois de muito pensar, resolvi escrever um pouquinho sobre algo que faz minha cabeça dar vários nós. Normalmente consigo me posicionar de forma clara e objetiva sobre diversos assuntos pertinentes as mais diversas áreas, porém esse tema me traz um desconforto gigantesco, mas como acredito que seja de extrema importância, vou traçar alguns pontos que acho fundamentais serem tratados.
Antes de chegar ao tema, gostaria de falar brevemente sobre o aborto, e minha posição, em primeira instância. É difícil me colocar sobre um tema tão impactante, pois, por mais que meu lado racional queira ultrapassar o emocional isso de fato não acontece.
Nesse momento, sou contra a interrupção da vida, independente do estágio que ela se encontre partindo da premissa que existem diversas formas de se prevenir uma gravidez. Temos os anticoncepcionais via orais, injetáveis, o adesivo com a mesma finalidade; o anel vaginal, o tão famoso dispositivo intrauterino, a camisinha, a polêmica pílula do dia seguinte, além de que todos, sem exceção, têm conhecimento de como acontece uma gravidez, e não falo isso pondo o peso da responsabilidade somente nas mulheres, pois isso acontece com a junção de ambos os sexos, portanto a responsabilidade deve ser dividida.
Mais uma vez, me posiciono contra o aborto, porque o ser que está sendo gerado, independente de ter sido programado ou não, nada tem a ver com a irresponsabilidade ou descuido dos genitores. Porém, acredito que esse tema se torne uma questão de saúde pública quando se trata de estupro ou risco de vida por exemplo. E é aí que minhas indagações, por vezes contraditórias começam. Como posso pregar que a vida de um ser indefeso é mais importante que a dos genitores em um momento, e em outro, acreditar, que mesmo que isso seja ruim, é melhor que ele morra?
Nesse momento entra o Estatuto do Nascituro, que vem de encontro com o que eu queria tratar; este; traz a ideologia que todo indivíduo tem direito à vida, que precisa de cuidado e proteção legal mesmo antes de seu nascimento, a partir de sua concepção. Até então concordo, porém em questão risco de vida da gestante, ou estupro, uma violência hedionda, a questão continua a ser vista da mesma forma? É a partir daqui que minha cabeça começa a dar nós, muitos nós.
Li uma coluna que falava que o governo disponibilizaria um salário mínimo a gestante vítima de estupro (baseado no estatuto do nascituro) para que continuasse com a gestação até que o pai fosse encontrado. Aí eu pergunto, qual a real intenção dessa “bolsa”? Apesar de acreditar que o ser que esta sendo gerado nada tem a ver com a violência que essa mulher sofreu ou com o ato brutal que esse homem cometeu, preciso levar em consideração que essa é uma decisão íntima, individual. Eu preciso respeitar que essa mulher pode não ter forças pra seguir em frente com uma gestação que a lembrará diariamente das violências que sofreu. Eu preciso analisar que ela poderá desenvolver doenças como a depressão, por exemplo, por se sentir culpada em parar essa gestação, ou até mesmo em prosseguir por se basear em princípios ou dogmas religiosos. É preciso entender que ninguém estará preparado pra lidar com uma situação dessas, que por mais madura, racional ou bem resolvida emocionalmente alguém poderá decidir entre a razão e a emoção, ou a ciência e a religião em uma situação que a deixa extremamente vulnerável.
É necessário analisar mesmo que brevemente, que essa mãe, vítima de estupro, pode ver, no rosto do seu filho (a) o seu algoz e por isso passe a rejeitá-lo ou a castigá-lo. Ou que mesmo tendo esse “pensamento”, cuide de seu filho passando por todo terror psicológico e social por medo de um “castigo divino”.
Outro fator que me deixou intrigada é o fato do governo oferecer a tal bolsa até que o pai seja encontrado. Peraí, depois que encontrarem o pai, vão querer que ela, a vítima de violência crie vínculo com o estuprador? Que forme família? Ou que entre na justiça pra ter uma pensão?
Esse pequeno texto, não tem valor científico, é apenas uma forma de abrir um pequeno leque de questionamentos. É preciso, mais uma vez e antes de tudo, que para julgarmos o que é certo ou errado nesse caso, nos coloquemos no lugar dessa pessoa, ou então que tentamos imaginar que isso tenha acontecido com alguém que amamos muito. Talvez nossa opinião, modo de pensar de principalmente de julgar as pessoas seja diferente, seja mais humano e menos egoísta.

Carmem Daiane Basso
Assistente Social
Grávida do Murillo

segunda-feira, 10 de junho de 2013

O papel da mãe na alfabetização das crianças.




Antigamente os métodos de alfabetização empregados nas escolas costumavam ser mais homogêneos. A grande maioria ensinava através das famosas cartilhas, e o “a” era sempre de “avião”. Hoje em dia, a Internet nos possibilita conhecer todos os métodos utilizados ao redor do mundo. Inclusive, em nossa própria cidade podemos encontrar varias opções e escolher a que acreditamos ser a mais conveniente. Para as mamães realizadas de plantão este é um prato cheio, pois temos mais liberdade e maiores possibilidades de auxiliar nossos filhos, de acordo com as suas necessidades e aquilo que achamos que possa ser o melhor para eles.
Porém, é importante ressaltar que, se tratando de crianças sem dificuldades de aprendizagem, a escolha do método a ser empregado não é realmente determinante para a qualidade da aprendizagem. Em primeiro lugar, porque as metodologias que são aprovadas pelo MEC e, portanto podem ser aplicadas nas escolas, são de eficácia comprovada em quase 100% dos casos.
Na verdade, há outros fatores que podem ser mais relevantes e que também estão ao alcance de toda mamãe coruja que adora dar atenção e passar o tempo com seus filhotes. Seguem algumas dicas:
·         A alfabetização é apenas uma etapa da leitura. O processo de ensinar a ler começa desde o ventre materno, quando a mãe ou o pai podem começar a ler historias para seus bebes. Varias pesquisas cientificas falam da importância da voz dos pais para os bebes durante a gestação, mas as mamães já haviam percebido isso há muito tempo. Aliás, elas até sabem que eles preferem as historinhas que rimam.
·         Durante a primeira infância, além de continuar lendo para nossos filhos, também podemos comprar (ou, porque não, fabricar?) livrinhos para bebes. Eles são geralmente macios, fofinhos, coloridos, “mastigáveis” e com texturas e barulhinhos diferentes. São os livros mais legais do mundo, pois ensinam matérias importantíssimas para aqueles que ainda não sabe ler.
·         Nesta etapa é o momento de se informar (se ainda não se informou) sobre a metodologia Glenn Doman para ensinar os bebes a ler. É um método super bacana, desenvolvido por pessoas muito inteligentes que nos convidam a fazer parte de tal “Revolução Silenciosa” das mamães e dos bebes... Vale à pena conferir!
·         Outra coisa que toda boa mãe tem certeza é de que o melhor meio de ensinar é a traves do exemplo. Pais leitores e estudiosos, costumam ter filhos bastante interessados nos livros, que não vêem a hora de aprender a ler e escrever.

Perceberam que alguns filhotes são tão espertinhos, que conseguem ler o nome das suas marcas preferidas? Aquele refrigerante, aquele hambúrguer, aquela boneca. Sinal de que tem boa memória e que não deve ter problemas de aprendizagem. Aproveite para ensinar algumas letras todas as vezes que seu filho mostrar interesse. Peca para procurar a mesma letra que você ensinou, em outra palavra, de novo e de novo. Para eles, é uma brincadeira divertida e você pode se sentir a professora mais legal do mundo. E é mesmo.

Demonstrar interesse na aprendizagem dos nossos filhos é a melhor coisa que podemos fazer para ajudá-los a passar pelo processo de alfabetização com sucesso. Quando eles estiverem na escola, seja tradicional: pergunte todos os dias como foi, nao só com os coleguinhas, mas também pergunte o que eles aprenderam. Olhe diariamente a mochila, se trouxeram recados ou alguma tarefa e pergunte se precisam de ajuda para fazer. Sempre que tiver tempo, de uma olhadinha nos cadernos, nos livros, pergunte se estão tendo dificuldades e também sobre o relacionamento com o professor, que nesta etapa é super importante.

Se perceber algum problema, ou receber comunicados da escola, não demore em procurar ajuda. Converse com a professora, pergunte no que pode ajudar. Tente aumentar o tempo dedicado aos estudos, pois nem todas as crianças aprendem no mesmo ritmo. Se as dificuldades persistirem, procure apoio pedagógico, psicopedagógico ou neuropedagógico, dependendo da gravidade dos sintomas. É muito importante não perder a calma e insistir sempre na positividade e no amor incondicional. Afinal, podemos ser ótimas educadoras, mas não devemos nos esquecer que somos acima de tudo mães, e que o nosso apoio e o nosso carinho são a melhor terapia de todas. 


Ana Ramos
Neuropedagoga
Diretora do Instituto EducArte Psicopedagogia, e do Instituto da Inteligencia no Paraguay e da Revista InfoScholl sobre educação.
Trabalha com neuropedagogia prenatal e neonatal no Instituto Corazon de Mama.


sábado, 8 de junho de 2013

Sorriso saudável, criança feliz!

A saúde bucal é fundamental para a nossa saúde como um todo, dentes e gengivas fortes, são elementos básicos para o começo do processo de digestão.
A higienização bucal na infância, mesmo antes de quaisquer dentes terem nascidos é essencial para que os futuros dentes permanentes sejam saudáveis. Contudo, as mães não sabem dessa importância, tampouco cuidam destes, deixando bactérias e micro-organismos prejudicarem a saúde do bebê.
Embora nossos filhos tenham nascido sem dentes, é importante começar a limpar a boca do bebê desde cedo, alguns dias após o nascimento. Depois de cada refeição, recomenda-se limpar as gengivas do bebê com um algodão ou gaze umedecida para remover a placa bacteriana. Isso ensina, desde cedo, a importância da higiene oral e dá a sensação de dentes e gengiva limpos.
A cárie pode ocorrer logo depois do aparecimento dos dentes. Um tipo grave de cárie entre os bebês muito jovens é aquela que decorre do uso da mamadeira. Essa cárie pode surgir quando o bebê fica continuamente com a mamadeira com leite, alimento infantil, água com açúcar ou suco de fruta na boca enquanto dorme. Se esses líquidos ficarem empoçados ao redor dos dentes da criança durante o sono, eles serão atacados pelos ácidos durante longos períodos de tempo, resultando na cárie. Se a mamadeira for usada como chupeta na hora de dormir, ela deverá conter apenas água. E as chupetas nunca devem ser mergulhadas em mel ou açúcar.
Alguns mitos, como os dentes já nascerem cariados ou o “enfraquecimento” dos dentinhos por uso de antibióticos podem até justificar o aparecimento dessas cáries tão precoces, mas a realidade é que cárie é mesmo o resultado de alimentação cariogênica (açúcares e carboidratos) associada à falta de higiene!
Veja os hábitos do bem, que protegerão seu filho de cárie.
- Escovar os dentes após todas as refeições;
- Usar fio dental;
- Proporcionar uma alimentação saudável, sem abuso de doces;
- Incentivar o consumo de maçã e cenoura cruas, além de frutas, legumes e verduras, em geral;
- Fornecer alimentos que estimulem o bebê a mastigar;
- Oferecer água e sucos naturais de frutas não ácidas, sem a adição de açúcar (como melão e melancia);
- Levar o bebê periodicamente ao dentista para fazer a prevenção (aplicação de selante, caso necessário, limpeza, aplicação de flúor e orientação aos pais);
- Dar o exemplo da boa higienização bucal em casa;
- Garantir a boa saúde oral das pessoas que convivem com o bebê a fim de evitar o contágio da doença;
- Fazer a transição da mamadeira para o copinho, assim que o bebê tiver coordenação motora para isso.

Confira os hábitos do mal, que devem ser evitados a todo custo. 
- Incluir açúcar na mamadeira e no chá ou oferecer refrigerante;
- Abuso de doces;
- Falta de escovação;
- Pular a visita ao dentista;
- Dar beijo na boca da criança ou compartilhar colheres com ela. Isso pode passar bactérias e deflagrar uma cárie;
- Só dar alimentos líquidos ao bebê, mesmo quando ele já tem dentes.

A partir de um ano de idade, a dedeira deve ser substituída por uma escova dental infantil, apropriada para a idade da criança, o creme dental não é necessário, contudo se preferir opte por uma sem flúor, pois por ser uma criança, ela pode ingerir o creme dental, e com a presença do flúor, pode ocasionar problemas.
Com dois anos, a criança passará a entender essa atividade, procure conversar com seu filho, o porquê disso, explique (de maneira que ela possa entender), isso estimulará a criança a cuidar da saúde dental, tornando essa atitude prazerosa. Compre uma escova colorida, divertida com personagens de desenhos preferidos pela criança. Não é recomendada ainda a pasta com flúor.

O primeiro passo é da mãe. Faça da escovação uma diversão, cante musicas relacionadas, faça brincadeiras com seu filho, torne essa atividade legal e prazerosa.

Nas próximas colunas eu explicarei melhor sobre técnicas de escovação, tipos de escovas, pastas de dente e aplicação de flúor.

Se tiverem dúvidas, fiquem tranquilas para entrar em contato: fernandaguima@hotmail.com

Beijos da Nanda!

Fernanda Guimarães
CRO 14.837/PR
Periodontista
Cirurgiã-dentista, formada pela UFPR em 2002.
Mãe do Afonso, 6 anos.

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