quinta-feira, 17 de junho de 2010

Amamentação, muito mais que um ato de amor [1]

Amamentei a AnaLu até 1 ano e 8 meses. Foi a melhor coisa do mundo.

A amamentação não é apenas uma forma de transmissão de nutrientes para o bebê. É também uma forma privilegiada de estreitar os laços entre a mãe e o bebê, mais uma forma da mãe conhecer um pouco mais dos comportamentos e reações do seu filho. Nós temos uma cumplicidade sem tamanho, era um momento só nosso que ninguem jamais vai tirar.

O leite materno é rico em nutrientes, hormônios, enzimas e anticorpos que são passados da mãe para o bebê. Isso explica porque ela raramente fica doente.

Os efeitos positivos da amamentação relacionados à redução da ansiedade, são incriveis. Crianças que foram amamentadas quando bebês reagem melhor em situações como apresentação na escola, festa de aniversario, estresse, como o divórcio dos pais, assalto, broncas. AnaLu é uma criança segura e pratica. Apesar da nossa forte ligação, ela fica sem mim tranquilamente. Ela tem a certeza que eu voltarei.

Fora a grande vantagem do vínculo afetivo que o ato cria, esse leite ainda protege a criança contra uma infinidade de problemas. Segundo a Sociedade de Pediatria de São Paulo, a lista é extensa. O leite materno protege contra doenças alérgicas, diversos tipos de câncer, desnutrição, diabetes mellitus, doenças digestivas, doenças crônicas como osteoporose, doença cardiovascular e ateroesclerose, obesidade, meningites, sarampo e outras doenças infecciosas, doenças respiratórias e otites, doenças do trato urinário e cáries. E ainda promove, melhor desenvolvimento neuro-psicomotor infantil e cognitivo, aumenta o QI, promove melhor padrão cardiorrespiratório durante a alimentação, melhor resposta às imunizações e melhor equilíbrio emocional.

E ainda tem o fator econômico. O leite que a mãe produz é suficiente para alimentar o filho até os seis meses de idade, sem necessidade de gastos com água, gás, bicos, mamadeiras, sabão, açúcar, embalagens etc. O leite materno é de graça e está pronto para servir a qualquer hora!

O cérebro da mamãe que amamenta é notadamente muito mais receptivo aos sinais do seu bebê do que as mulheres que oferecem mamadeira a criança. Portanto, os bebês que mamam no peito têm suas “vontades” reconhecidas mais prontamente do que aqueles que usam mamadeira. Acredita-se que essa diferença se faz por causa de um hormônio chamado ocitocina que é produzido durante a amamentação e que está relacionado também aos vínculos sociais. Amamentar estimula a produção do hormônio ocitocina e isso e pode aumentar os cuidados e a atenção das mamães para seus bebês.

Algumas amigas minhas falam sobre amamentação:

Um comentário:

Ly Mello disse...

OI minha linda, vim agradecer sua visita e comentário no meu blog!
Meu leite secou quando minha filha tinha 1 mês, ninguém acreditava que ia retornar, mas eu fiz de tudo e ele voltou!
Eu amamentei minha filha até 1 ano e 11 meses, e a primeira vez que ela foi parar numa emergência por conta de uma infecção, foi aos 3 anos!
Sempre foi super forte e saudável, nossa, e amamentar, era uma coisa incrível!

Beijocas e um excelente final de semana!

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