quarta-feira, 28 de julho de 2010

Projeto de lei que proíbe bater em crianças


Projeto de lei que proíbe bater em crianças será assinado pelo Presidente

Cadeia

O ministro da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Paulo Vannuchi, afirmou no ultimo dia 13 que o projeto de lei que coíbe a prática de castigos corporais em crianças e adolescentes não vai levar para a cadeia "qualquer pai que bate".

O texto foi assinado dia 14 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para marcar os 20 anos de vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Atualmente, 25 países têm leis que tratam do assunto.

Denúncia dos pais que batem

Em entrevista ao programa de rádio Bom Dia, Ministro, Vannuchi explicou que o projeto foi discutido com a participação da sociedade civil e que a ideia não é priorizar a punição dos pais, mas prevenir castigos corporais.

Para o ministro, a criança que apanha passa a entender que bater é normal e reproduz o ato na escola e, posteriormente, na vida adulta.

Ele citou casos como o da menina Isabela Nardoni e afirmou que, se houvesse uma lei como essa na época em que a criança foi morta, algum vizinho poderia ter contatado o Disque Denúncia para denunciar agressão doméstica. "Sem a lei, o vizinho entende que a criança está apanhando, mas não pode se meter porque o assunto é da família", explicou.

Maioridade penal

Sobre a possibilidade da redução da maioridade penal, Vannuchi voltou a afirmar que essa não é a melhor saída para o aperfeiçoamento do ECA. Ele lembrou que muitos adolescentes que cometem crimes considerados hediondos já foram vítimas de abuso sexual ou de espancamento e citou o caso do goleiro Bruno, do Flamengo, que cresceu sem a presença dos pais.

"O capítulo mais importante é o da educação em direitos humanos. É preciso fazer uma grande mobilização nacional. Tão importante quanto o beabá é a criança aprender que não pode bater, que não pode xingar, que não pode ter piada machista, racista. Se ela é formada nesse sentido, é muito mais fácil de corrigir", concluiu.

Fonte:
Diário da Saúde - www.diariodasaude.com.br

Mas, afinal, bater para educar funciona? Para Maria Irene Maluf, pedagoga especialista em Psicopedagogia e Educação Especial, a resposta é clara: bater não funciona. “O tapa pode resolver na hora, principalmente quando a criança raramente é repreendida dessa forma, mas não ensina o autocontrole”, alerta. O melhor é mostrar por meio de repetições e do estabelecimento claro de limites.

Aos adultos que ainda acreditam que um filho que não apanha vira uma criança sem limites, a pedagoga explica que ocorre o inverso: pais que sempre recorrem às palmadas é que podem perder os parâmetros. “Agressões são formas de desrespeito e deixam marcas de rejeição. Ou acovardam diante da vida ou criam brutamontes que farão ainda pior com seus próprios filhos”, diz ela.

Gente, por favor né? Bater em criança é covardia! Essa lei gerou muitas discordias na minha familia, meus pais acham que é preciso bater para educar, já eu e o Mau somos totalmente contra. E vc? Oque acha da nova lei?

2 comentários:

Mari Hart disse...

COMPLETAMENTE a favor!!!

Cabe anós que somos os adultos da história,ter equilíbrio e bom senso de que palmada não educa,e sim machuca. Palmada "leve" pode machucar psicologicamente,que é a pior das dores.

Contra a covardia sempre!:))

Bla bla blás de uma gravidez... disse...

Eu acho que tudo tem que ser com moderação... não sou tottalmente contra algumas palmadinhas quando realmente é preciso!
Mas sem dúvidas, uma boa conversa sempre é o melhr remédio pra tudo!

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